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Segunda, 18 de março de 2002, 12h06

 

Os britânicos costumam levam um toque de classe à festa do Oscar. Porém, mas muitos apostam que, neste ano, eles vão voltar para casa de mãos vazias, deixando para trás uma cerimônia que não abre mãos dos filmes otimistas, dos épicos e dos galãs encrenqueiros.

Atores, diretores, roteiristas e roqueiros nascidos na Grã-Bretanha receberam 13 indicações, e muitos deles foram condecorados pela rainha Elizabeth em reconhecimento a suas carreiras no entretenimento.

"Sem querer menosprezar o valor do trabalho dos atores, o fato é que os provincianos de Hollywood costumam render-se ao sotaque daquele país", disse o crítico de cinema da revista norte-americana Time, Richard Schickel.

No entanto, com a exceção da sátira social Assassinato em Gosford Park e da aventura O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel, a maior parte do contingente britânico desde ano foi indicado por trabalhos sombrios ou discretos demais para levarem a estatueta dourada.

"Existe um certo tipo de filme que ganha Oscar. É o filme moral e psicologicamente inspirador, do qual você sai talvez tendo chorado um pouco, mas imbuído de um senso de esperança", explicou Schickel.

O veterano ator Tom Wilkinson, indicado por sua atuação no inquietante drama doméstico Entre Quatro Paredes, é o único britânico na categoria de melhor ator. Ele concorre com Denzel Washington e o mais recente "bad boy" Russell Crowe.

Para Schickel, "a atuação de Wilkinson é belíssima, naturalista. Mas ele não tem a menor chance de ganhar".

A melhor chance que a Grã-Bretanha tem de levar um prêmio no próximo domingo provavelmente é do roqueiro Sting e do ex-Beatle sir Paul McCartney, que concorrem na categoria de melhor canção.

Sting já ganhou o Globo de Ouro por Until, de Kate and Leopold, ainda inédito no Brasil. Já McCartney foi indicado por sua canção Vanilla Sky, do filme homônimo.

De acordo com Tom O'Neil, autor do guia Ultimate Guide to the Oscars, há "várias pessoas com sotaques engraçados que têm chances sérias de ganhar este ano". Mas a maioria parece destinada a vencer apenas em categorias secundárias.

O diretor Sam Mendes foi o único a receber um dos Oscar mais importantes - em 2000, por Beleza Americana -, e Emma Thompson foi a última premiada na categoria de melhor atriz (por Retorno a Howard's End, em 1993).

Este ano, sir Ian McKellen, sir Ben Kingsley e Jim Broadbent foram indicados na categoria melhor ator coadjuvante, por seus papéis em O Senhor dos Anéis, Sexy Beast e Iris, respectivamente.

Judi Dench, de Iris, com sua quarta indicação ao Oscar em cinco anos, enfrenta concorrência acirrada na categoria de melhor atriz da "garota do momento" Nicole Kidman e da respeitada Sissy Spacek.

O caráter angustiante de Iris, ainda inédito no Brasil, pode excluir Kate Winslet, estrela de Titanic, da corrida pelo prêmio de melhor atriz coadjuvante. Ela vai disputar com suas conterrâneas Maggie Smith e Helen Mirren, ambas indicadas por seus papéis em Assassinato em Gosford Park, filme que valeu ao também britânico Julian Fellowes uma indicação na categoria de melhor roteiro.

Reuters

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