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Chicago pode reviver era de ouro dos musicais

Segunda, 23 de dezembro de 2002, 18h55

Zeta Jones em ação
Foto: Divulgação
Quem foi que disse que a era dos musicais de Hollywood já passou? Vinte e sete anos depois de sua estréia na Broadway, o espetáculo Chicago, do coreógrafo Bob Fosse, sobre assassinato, luxúria e celebridades, finalmente chega ao cinema.

Estrelado por atores não exatamente famosos por suas habilidades como cantores ou dançarinos - Renee Zellweger, Catherine Zeta-Jones e Richard Gere - Chicago segue os passos de Moulin Rouge, premiado com o Oscar em 2001.

Com estréia marcada para sexta-feira, Chicago conta a história de duas dançarinas dos anos 20 que acabam indo parar na cadeia e brigam entre si pela fama.

O zum-zum-zum dá conta de que, se o filme se tornar um sucesso - e a fita acaba de receber oito indicações para o Globo de Ouro -, isso quer dizer que os musicais poderiam estar de volta a Hollywood.

Depois da era de ouro dos musicais no cinema nos anos 50 e 60, como A Noviça Rebelde, o gênero viveu sua decadência nas últimas duas décadas, quando sucessos da Broadway como Annie e A Chorus Line fracassaram.

Claro que houve exceções, como Cabaret, musical de Fosse que ganhou o Oscar, e uma série de musicais pop de Andrew Lloyd Webber, como Grease, The Rocky Horror Picture Show e A Pequena Loja dos Horrores.

Uma nova geração de amantes do cinema cresceu assistindo a videoclipes no estilo MTV e, para eles, toda a idéia de filme cantado e dançado é tão estranha como as óperas do século XVIII.

Esse cenário pode ter mudado com Chicago, como suas estrelas fizeram questão de declarar à imprensa recentemente. "As pessoas acham estranho quando a ação é interrompida e os atores começam a cantar", disse Zeta-Jones. "(Mas) Moulin Rouge abriu caminho para nós".

"Musicais? Fizeram alguns muito ruins e eles se tornaram um pouco falsos", foi o veredicto de Zellweger. "Não divertiam mais e seguiam uma mesma fórmula".

"Eles não eram bem-feitos e não tinham relação com o público", concordou Gere. "Moulin Rouge criou um novo gênero, mas Chicago se parece mais com o musical tradicional".

Gere aprendeu a sapatear para interpretar seu papel. Todas as estrelas do filme dançam e cantam, sem a ajuda de dublês.

"Adoro qualquer coisa que tenha música e sempre imaginei por que pararam de fazer musicais", disse a rapper/atriz Queen Latifah, que interpreta o número When You're Good to Mama, ao estilo de Bessie-Smith.

Antes de Chicago começar a ser rodado, houve muita especulação em torno dos nomes das estrelas que encabeçariam o elenco: falou-se em Madonna, Liza Minnelli, Goldie Hawn, Barbra Streisand e Bernadette Peters.

Todas as atrizes famosas pareciam estar fazendo lobby para representar Roxie Hart, a não tão inocente corista que sonha em se tornar uma estrela de Vaudeville, ou sua rival, Velma Kelly.

Os dois papéis principais, interpretados na versão original por Gwen Verdon e Chita Rivera, acabaram parando nas mãos de Zellweger e Zeta-Jones, as divas rivais que vão parar na prisão. Gere interpreta o escorregadio advogado Billy Flynn.

Chicago é baseado no musical de mesmo nome que estreou na Broadway em 1975, com músicas e letras de John Kander e Fred Ebb.

Antes da versão para o teatro, houve um filme de 1942 estrelado por Ginger Rogers - um remake de um filme mudo de 1927, que por sua vez era uma versão cinematográfica da peça de 1926 The Brave Little Woman, inspirada na história da repórter Maurine Watkins que escrevia para o Chicago Tribune em uma época em que a intensa concorrência entre jornais pedia histórias sensacionalistas.

Reuters

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