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Faça a sua própria comemoração dos 40 anos de 007

Terça, 03 de dezembro de 2002, 17h10

Sean Connery em "Dr. No", o primeiro
filme da série (Divulgação)
» Assista ao trailer de Die Another Day

A série de filmes com o mais famoso agente secreto da história do cinema faz 40 anos. E para comemorar as quatro décadas que separam O Satânico Dr. No de Um Novo Dia Para Morrer, previsto para estrear no Brasil em 10 de janeiro, nada melhor do que ver e rever alguns, vários ou todos os filmes da série.

Na semana passada, chegou às lojas brasileiras uma caixa da Fox com nove DVDs da série. Os quatro principais atores que já encarnaram 007 - o escocês Sean Connery, os ingleses Roger Moore e Timothy Dalton e o irlandês Pierce Brosnan - estão representados na caixa. Mas há muito mais que se ver da série em vídeo e DVD no Brasil enquanto não chega aos cinemas do País a mais nova encarnação de Bond por Pierce Brosnan.

Praticamente todos os filmes contam com vilões e mocinhas de primeira linha e trilhas sonoras caprichadas. Releituras da inconfundível música-tema de Monty Norman e canções exclusivas foram compostas e interpretadas por astros da música como Paul McCartney, Tina Turner, A-Ha, Carly Simon, Louis Armstrong, Duran Duran, Sheryl Crow, Garbage e, agora, Madonna. Interpretando vilões e papéis importantes nas tramas já apareceram atores do naipe de Judi Dench, Max Von Sydow, Telly Savallas e Christopher Lee (que é primo do criador da série, o escritor britânico Ian Fleming).

Duas bondgirls têm um Oscar nos currículos. Uma é Halle Berry, que filmava com Brosnan quando foi premiada em março deste ano por A Última Ceia. A outra, Kim Basinger, que recebeu a estatueta em 1998 por sua atuação em Los Angeles, Cidade Proibida. Basinger apareceu ao lado de um Sean Connery de peruca quando ele retomou o papel para uma despedida do personagem em O Amanhã Nunca Morre , de 1983.

A seguir, saiba um pouco mais sobre cada um dos filmes do agente britânico e monte seu próprio "Ciclo 007". Os filmes marcados com asterisco (*) integram a caixa comemorativa dos 40 anos

007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No) (1962) * - Primeiro filme da série: 007 enfrenta um cientista louco com um esconderijo secreto numa ilha do Caribe. Contém a antológica cena da jovem atriz suíça Ursula Andress saindo do mar num biquíni branco. No filme a ser lançado por aqui em janeiro, Halle Berry faz uma espécie de remake que já está dando o que falar. O primeiro filme foi suficiente para consagrar o escocês Sean Connery como "Bond, James Bond"

Moscou Contra 007 (From Russia With Love) (1963) * - Neste segundo filme da série, o vilão usa uma garota russa - interpretada pela atriz italiana Daniela Bianchi - e um suposto decodificador para atrair 007 para uma armadilha.

007 Contra Goldfinger (Goldfinger) (1964) * - Desta vez, James Bond (ainda personificado por Sean Connery) precisa combater um supervilão que planeja um atentado contra Fort Knox com um objetivo nada modesto: dominar o mundo. Considerado por muitos como um dos melhores filmes da série. Destaque para o Aston Martin DB5 com assentos ejetáveis. Foi o último carro pelo qual uma produção de 007 teve de pagar. Com o sucesso estrondoso, os veículos passaram a ser oferecidos gratuitamente para as filmagens.

007 Contra A Chantagem Atômica (Thunderball) (1965) * - O filme costuma ser mais lembrado pela cena em que o agente secreto tira a roupa de mergulho e revela estar vestindo um summer impecável. O vilão interpretado pelo italiano Adolfo Celi (o professor Sassaroli da comédia Meus Caros Amigos, de Mario Monicelli) seqüestra mísseis para chantagear os Estados Unidos e a Grã-Bretanha.

007 Só Se Vive Duas Vezes (You Only Live Twice) (1967) - Com roteiro escrito pelo mesmo autor de A Fantástica Fábrica de Chocolates (1971), este é um dos mais fracos filmes de James Bond estrelados por Sean Connery. A música-tema é interpretada por Nancy Sinatra.

007 A Serviço Secreto De Sua Majestade (On Her Majestys Secret Service) (1969) - Único filme da série com George Lazenby. Esta triste tentativa de substituir o já consagrado Sean Connery marcou a malsucedida entrada do ex-modelo australiano no cinema. O filme vale pela curiosidade de ver o agente secreto se casando e também pela presença de Telly Savallas (Kojak) como vilão.

007 Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever) (1971) - O fracasso do novo Bond em 1969 traz Sean Connery de volta ao papel. Preste atenção nas curiosas engenhocas que o criativo Q inventa para esta aventura de 007 em Las Vegas e na bela bondgirl de Jill St. John. Connery aceitou retomar a série pela então impressionante cifra de US$ 1,25 milhão. O valor foi doado integralmente para instituições de caridade.

007 Viva e Deixe Morrer (Live And Let Die) (1973) * - Começa a era Roger Moore, com uma aventura em Nova York. Como bondgirl, a bela atriz britânica Jane Seymour, que depois fez sucesso nas telas no açucarado romance Em Algum Lugar do Passado (1980) ao lado de Christopher Reeve. A música-tema é de Paul McCartney. Timothy Dalton - que faria dois filmes da série na década de 80 - teria sido convidado para substituir Sean Connery mas declinado do convite por "ser muito jovem".

007 Contra O Homem Com A Pistola De Ouro (The Man With The Golden Gun) (1974) - Bem fraquinha essa segunda aventura com Roger Moore como 007. Christopher Lee é o vilão da história.

007 O Espião Que Me Amava (The Spy Who Loved Me) (1977) - Embalado pela canção-título de Carly Simon, o terceiro James Bond de Roger Moore passa o filme fugindo de mordidas de um inábil vilão de dentes de aço. Barbara Bach (que veio a se casar com o beatle Ringo Starr em 1981) interpreta a agente soviética Anya Amasova, com quem 007 se une para investigar o sumiço de submarinos nucleares.

007 Contra o Foguete da Morte (Moonraker) (1979) - Inspirado no sucesso de Guerra nas Estrelas, 007 desta vez vai ao espaço para salvar (de novo) o planeta. A bondgirl Lois Chiles, que interpreta uma agente da CIA, fez uma participação não-creditada na paródia dos filmes de agente secreto Austin Powers (1997).

007 Somente Para Seus Olhos (For Your Eyes Only) (1981) * - Bond precisa evitar que um decodificador que afundou com um navio britânico caia em mãos inimigas. Roger Moore tem a parceria da atriz francesa Carole Bouquet.

007 Nunca Mais Outra Vez (Never Say Never Again) (1983) - Ele disse que nunca mais seria James Bond novamente, mas a mulher o convenceu do contrário. Sean Connery volta a vestir o smoking do agente pela última vez, num filme que não integra a "franquia" 007. Vale pelas atuações dos grandes atores Klaus Maria Brandauer e Max Von Sydow e de uma bondgirl interpretada por uma principiante Kim Basinger. A direção é de Irvin Kershner, o mesmo de O Império Contra-Ataca (1980).

007 Contra Octopussy (Octopussy) (1983) - James Bond pilota o menor jato do mundo e vai a Cuba, à Alemanha e à Índia para investigar a morte do agente 009. À época, Roger Moore disse aos produtores que estava pensando em abandonar o papel.

007 Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill) (1985) - A repercussão do filme serviu para demonstrar que Roger Moore começava a ficar passado para o papel. A atuação da modelo-cantora jamaicana Grace Jones e a canção-tema interpretada pelo Duran Duran chamaram mais atenção do que a aventura em si. Christopher Walken faz o vilão.

007 Marcado Para Morrer (The Living Daylights) (1987) - Primeiro filme após a aposentadoria de Roger Moore. O ator teatral britânico Timothy Dalton substitui o previamente selecionado Pierce Brosnan. Dalton pegou a série em sua pior fase. Como efeito da onda de moralismo que tomou conta do cinema e das artes por causa da aids, o James Bond deste episódio trocou a sedução compulsiva - característica do personagem - por uma monogamia dissonante com os filmes anteriores. Tudo sério demais para o gosto dos fãs de 007. No elenco Maryam d'Abo, como único alvo do desejo do agente, e Joe Don Baker como vilão. A canção-título foi interpretada pelos noruegueses do A-Ha.

007 Permissão para Matar (Licence to Kill) (1989) * - Em vez de salvar o mundo, 007 desta vez busca por vingança. Timothy Dalton comprova: não tem a menor vocação para agente secreto. O agora oscarizado Benicio del Toro, que levou a estatueta de ator coadjuvante por Traffic (2000), faz uma participação, e a senhora Richard Gere (ex-Griffin Dunne), Carey Lowell, é uma agente da CIA.

007 Contra GoldenEye (GoldenEye) (1995) * - O agente volta após um hiato de seis anos provocado por problemas com a United Artists, agora interpretado por Pierce Brosnan (aquele que cedeu lugar ao inexpressivo Timothy Dalton em Marcado para Morrer também por problemas contratuais). E a volta de James Bond se dá em grande estilo. A canção-tema, interpretada por Tina Turner, foi composta por Bono e The Edge, do U2. Além disso, a atriz shakespereana Judi Dench, que recebeu um Oscar em 1998 por Shakespeare Apaixonado, faz a chefe de Bond e do Serviço Secreto

007 O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies) (1997) - Megaempresário da comunicação interpretado por Jonathan Pryce pretende detonar a terceira guerra mundial jogando a Grã-Bretanha contra a China. Teri Hatcher, a Lois Lane do seriado Superman faz uma ex-namorada de Bond casada com o supervilão.

007 O Mundo Não é o Bastante (The World Is Not Enough) (1999) * - Pierce Brosnan se consolida como um James Bond perfeito. Neste filme, ele tem de proteger a filha de um magnata do petróleo interpretada pela francesa Sophie Marceau. A direção é do inglês Michael Apted, de Gorilas na Montanha (1988). Além de Judi Dench, que repete o papel de M - a chefe de Bond - dos dois filmes anteriores, a produção conta ainda com a participação de John Cleese.


Cássia Zanon
Redação Terra

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