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Faturamento de Hollywood em 2002 aumenta 27,5%

Quarta, 03 de julho de 2002, 12h49

"Scooby-Doo" é um dos
grandes lançamentos
deste ano
Nem todo mundo tem motivo para reclamar do marasmo da economia americana nos últimos tempos. Hollywood, por enquanto, tem razões de sobra para comemorar. O primeiro semestre deste ano surpreendeu todo mundo com bilheterias 27,5% mais gordas do que as do mesmo período no ano passado. Filmes como Homem-Aranha, Episódio 2: Ataque dos Clones e outros blockbusters a caminho dos cinemas devem garantir um faturamento-recorde para a indústria em 2002.

Confira:

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    Ano passado já foi o melhor período de arrecadação da história de Hollywood: US$ 8,3 bilhões. Para este ano, mesmo sem um Titanic, o mega-hit de 1998, as expectativas mais otimistas são de um faturamento de US$ 10 bilhões, cada vez mais provável. A capital do cinema tem conseguido a façanha de fazer com que os americanos gastem dinheiro, muito dinheiro, nas bilheterias, em uma época que a televisão, o rádio e a imprensa sofrem com reduções expressivas de lucros.

    A receita do sucesso começa com uma série de continuações de blockbusters recentes, como o quinto filme da série Guerra nas Estrelas, Episódio 2: Ataque dos Clones, em cartaz atualmente no Brasil. Outras seqüências de grande orçamento com estréias previstas para as próximas semanas são Homens de Preto 2, Austin Powers in Goldmember (o terceiro filme da série), Stuart Little 2 e muitos outros. Para o fim do ano, ainda vão chegar as telas hits como O Senhor dos Anéis: As Duas Torres.

    A mania das histórias em quadrinhos de super-heróis que vão parar nas telas também tem rendido muito dinheiro para os estúdios. O recorde absoluto, até agora, é de Homem-Aranha, que já faturou mais de US$ 390 milhões apenas no mercado americano. Scooby-Doo, que estreou há três semanas, já passou da marca dos US$ 125 milhões, apesar de críticas muito negativas. Outros super-heróis a caminho das telas em 2003 e 2004 são o Demolidor, Hulk, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, Príncipe Submarino, Justiceiro…

    As campanhas de marketing também estão cada vez mais incrementadas. O desenho animado Era do Gelo, por exemplo, faturou US$ 173 milhões nos cinemas da América do Norte. Seis meses antes de sua estréia o estúdio 20th Century Fox já tinha começado a passar anúncios do filme na TV. Produções “cruzadas” são cada vez mais comuns. Minority Report ganhou propaganda extra com os anúncios dos carros Lexus criados para o filme. Homem-Aranha aproveitou os comerciais da empresa de telefonia celular Cingular.

    Outro acerto da capital do cinema é estrear os blockbusters no maior número possível de telas, para que todo mundo consiga assistir ao filme sem ter de ficar em longas filas. Produções recentes têm estreado no recorde de até 8,5 mil telas na América do Norte. Em alguns cineplexes, o mesmo filme é exibido em cinco ou seis salas, com intervalos mínimos entre as sessões. Outra lição aprendida recentemente é planejar bem as estréias para evitar que dois filmes grandes, com o mesmo público-alvo, cheguem às telas no mesmo dia.

    É pouco provável que outro Titanic, em termos de orçamento, venha a ser feito em breve. Hollywood tem tentado colocar um teto em seus gastos com produções, por maiores que sejam. No ano passado, pela primeira vez em muito tempo, o preço médio de uma produção de Hollywood baixou: US$ 47,1 milhões, um pouco menos do que no ano anterior. Muitos astros e estrelas têm deixado de garantir imediatamente salários milionários. Participações nos lucros ficam cada vez mais comuns em produções muito caras.

    Ricardo Bairos/ Planet Pop

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