O diretor de cinema de origem austríaca Billy Wilder morreu na noite de quarta-feira aos 95 anos de pneumonia em sua casa de Beverly Hills, informou esta quinta-feira o website da revista Variety.
Em dezembro passado Wilder deu entrada no hospital de Los Angeles com dificuldades para respirar.Nascido em Sucha, Áustria-Hungria (hoje Polônia), Samuel Wilder trabalhou como jornalista em Berlim antes de se mudar para Hollywood em 1933, com a chegada de Hitler ao poder. Passou a se assinar "Billie" ainda antes de sua emigração para os Estados Unidos.
Verdadeira lenda viva do cinema, recebeu 8 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Diretor, por Pacto de Sangue (1944), Farrapo Humano (1945), Crepúsculo dos Deuses (1950), Inferno nº 17 (1953), Sabrina (1954), Testemunha de Acusação (1957), Quanto Mais Quente Melhor (1959) e Se Meu Apartamento Falasse (1960). Venceu em 1945 e 1960.
Wilder pretendia dirigir A Lista de Schindler, mas Steven Spielberg preferiu que ele mesmo realizasse o projeto. Billy revelaria mais tarde que, caso tivesse rodado esse filme, teria sido seu trabalho mais pessoal.
O diretor figurou na lista de indicações ao Oscar de melhor roteiro oito vezes, com Ninotchka (1939), A Porta de Ouro (1941), Pacto de Sangue (1944), Farrapo Humano (1945), A Mundana (1948), Crepúsculo dos Deuses (1950), A Montanha dos Sete Abutres (1951) e Sabrina (1954). Venceu em 1945 e 1950.
Foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original por "Se Meu Apartamento Falasse" (1960) e "Uma Loura por um Milhão" (1966). Venceu em 1960.
Na lista de indicações ao Globo de Ouro, recebeu três de melhor diretor, por Farrapo Humano (1945), Crepúsculo dos Deuses (1950) e Avanti... Amantes à Italiana (1972). Venceu em 1945 e 1950. Já na categoria Melhor Roteiro, foi indicado duas vezes, por Sabrina (1954) e Avanti... Amantes a Italiana (1972). Venceu em 1954.