Mesmo com atentados terroristas e tudo o mais, Hollywood vendeu ingressos para o cinema como nunca, segundo balanço anual. Totalizaram US$ 8,35 bilhões no final de 2001, superando em quase "um bilhãozinho" a marca do ano anterior: US$ 7,7 bilhões. Os possíveis atrativos deste ano foram Harry Potter, Shrek e Monsters, Inc., filmes infantis que levam crianças e pais para o cinema - em alguns casos mais de uma vez. Esses filmes superaram a marca dos US$ 200 milhões em vendas de ingressos - que subiram de preço ao longo ano, mas não assustaram os espectadores americanos.
Ainda segundo números apurados pela BBC, foram admitidos no setor da indústria cinematográfica um número que chegou a 5%.
Os filmes "quase adultos" como Planeta dos Macacos, Pearl Harbor e Tomb Raider começaram bem na bilheteria, mas foram afundando rapidamente, mostrando que o ano foi mesmo das crianças nos cinemas.
Depois de 11 de setembro, os exibidores acreditavam que filmes violentos não seriam bem aceitos nos EUA, chegando a adiar lançamentos como Collateral Damage, de Arnold Schwarzenegger, que tinha terroristas no enredo. No entanto, os recentes ditos "filmes violentos" como Training Day, com Denzel Washington, e Don't Say a Word, com Michael Douglas, mostram uma tendência contrária.
Os estúdios de cinema esperam que continuar quebrando recordes em 2002, apostando em filmes como O Senhor dos Anéis, e as continuações de Austin Powers, James Bond, Harry Potter, jornada nas Estrelas e Homens de Preto.