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Carla Camurati revive a Copacabana dos anos dourados

Quinta, 21 de junho de 2001, 22h43

Em seu novo filme, Copacabana, Carla Camurati faz um passeio não só pelo bairro carioca como pelos áureos tempos do célebre lugar que inspirou poetas como Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Unindo imagens antigas e recentes do bairro, a cineasta conta a história de Alberto - personagem de Marco Nanini - que passa o filme envolto em recordações de amigos e situações que viveu em Copacabana.

Mas o filme não trata só de nostalgia e é também uma comédia que guarda cenas de humor refinado ao espectador. Para proporcionar esse quadro estão também no elenco, além de Nanini - repetindo a parceria de Carlota Joaquina -, Laura Cardoso, Walderez de Barros, Miriam Pires, Louise Cardoso, Rogéria, Joanna Fomm e Camila Amado.

Orçado em 2,7 milhões, a produção é um sonho antigo de Carla Camurati que está envolvida no projeto desde 1995. Além de produzir e dirigir a fita, ela também assina o roteiro ao lado de Melanie Diamantas e Yoya Würsh. O cuidado com a produção é visto desde a fotografia do filme, mesclada em preto e branco e colorido, até a maquiagem de Nanini. Para viver o fotógrafo de 90 anos, o ator teve que rejuvenescer 30 anos e envelhecer outros 30.

A explicação para a escolha da praia de Copacabana para um filme inteiro veio de alguém que conhece muito de Carla Camurati: a mãe da cineasta. Ana Maria Andrade explica que apesar de Carla ter morado durante toda a infância em Botafogo, ela cresceu entre o Posto 6 - onde sua madrinha tinha um apartamento - e o Hotel Copacana Palace. Para Ana, essa é a explicação da declaração de amor que Carla faz à Copacabana em seu, segundo ela, "emocionante e forte" filme.

Danielle Marckes / Redação Terra

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