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Corra aos cinemas para ver Lola



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Enquanto Lola corre pelas ruas de Berlim, o diretor, Tom Tykwer, corre atrás da vontade de fazer cinema, e o público, atrás da necessidade de reaprender a ver cinema. Corra Lola, Corra é um fenômeno. Enquanto todos corriam para o cinema nas mostras internacionais de São Paulo e do Rio, filas gigantescas demonstravam sessões esgotadas. Quem conseguiu ver o filme foi privilegiado.

Ágil, moderno e surpreendente, Corra Lola, Corra é uma das mais felizes produções deste ano. Com uma estrutura narrativa inventiva, o filme tornou-se sucesso de bilheteria em pouco tempo. De um custo estimado em US$ 2 milhões, Corra Lola, Corra arrecadou US$ 14 milhões apenas na Alemanha. Ocupando míseras cinco salas, embolsou US$ 100 mil no final de semana de estréia nos EUA. Duas semanas depois, já ultrapassava US$ 1 milhão.

O filme é fiel ao título. Lola corre alucinadamente durante quase todos os 81 minutos de projeção. Sua epopéia começa quando seu namorado, Manni (Moritz Bleibtreu), se mete em uma encrenca com mafiosos. Como todos os dias, Manni espera pela namorada punk de cabelo laranja, Lola, que vai buscá-lo de moto no final do expediente. Neste dia ela não vem. Sem a carona, Manni resolve pegar o metrô levando uma sacola com 100 mil marcos. Envie esta página para um amigo

Manni acaba saindo do metrô. Na correria, esquece a sacola dentro do trem. Manni, azarado, tem um encontro com seu chefe em 20 minutos para lhe entregar o dinheiro. Desesperado, telefona para Lola. A garota apaixonada sai em desparada, correndo pelas ruas, à procura do dinheiro. O problema é que ela só tem 20 minutos para isto.

A grande sacada é o que o diretor Tom Tykwer faz com os outros 61 minutos de filme. A história de Lola é contada três vezes. A cada vez, pequenas diferenças alteram por completo o destino de todos os que cruzam seu caminho. Lola e o namorado possuem três tentativas, três chances distintas. Se fracassam, basta começar tudo de novo.

Num ritmo de videogame, misturando cinema, vídeo e animação, Lola corre. Corre pelas ruas, pela calçada, prédios, enfrentando diversas situações, desviando dos obstáculos. O jovem cineasta, Tom Tykwer, foi quem fez o roteiro, produziu e compôs a trilha de música eletrônica. Ele dirigiu anteriormente "Deadly Maria" (1993) e "Winter Sleepers" (1997), recebidos sem muito entusiasmo pelo público. O filme é estrelado por Franka Potente, jovem atriz alemã, que já se tornou musa da geração techno.


O diretor do filme, Tom Tykwer

O visual inovador e a narrativa, sempre corrente, são o grande diferencial da obra. Segundo Tykwer, suas histórias são sempre construídas em cima de uma imagem. No caso, era a imagem de uma mulher correndo. "Um filme dinâmico é a necessidade primária de qualquer cineasta", afirma.

Corra Lola, Corra é um único filme, mas poderia ser vários. O diretor avança em diversos suportes, além do cinema, como vídeo, música, fotografia e animação.

Além das diferentes mídias utilizadas pelo diretor, a pluralidade de estilos faz com que a obra seja imbatível. Misto de ação e romance moderno, Corra Lola, Corra é uma produção imperdível. Corra ao cinema para vê-la.(Luciana Rocha)



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Corra Lola, Corra

Título Original: Lola Rennt
País de Origem:
Alemanha
Ano: 1998
Duração: 81 minutos
Diretor: Tom Tickwer
Elenco:
Franka Potente, Moritz Bleibreu, Herbert Knaup, Armin Rohde, Joacim Krol, Nina Petri









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