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Secretários reconhecem falhas no sistema penitenciário de SP

Segunda, 19 de fevereiro de 2001, 20h08
O secretário da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Nagashi Furukawa, declarou - durante entrevista à imprensa no final da tarde hoje - que as condições das penitenciárias de São Paulo e a gestão que comanda os presídios apresenta problemas há mais de 30 anos. "O erro começou em 1975, quando o governo da época decidiu criar um complexo carcerário imenso no meio da cidade. A falha continuou nos anos seguintes, em que presos perigosos foram sendo amontoados numa instituição incapaz de comportá-los".

O secretário completou dizendo que os governos posteriores não investiram em melhorias, tanto na Casa de Detenção quanto na Penitenciária do Estado, e o problema se estendeu por toda São Paulo. "Com o passar dos anos, o Carandiru não pôde mais receber um número expressivo de detentos e presos foram levados para distritos policiais, que começaram a funcionar como presídios provisórios".

O secretário da Segurança Pública do Estado, Marco Vinício Petrelluzzi, que também esteve presente à coletiva, concordou com o poder de açõe do grupo PCC. "Essa organização é muito influente, isso é inegável. Mas fez um rebelião que não deu em nada, porque nenhuma concessão aos presos foi feita... A série de rebeliões serviu para mostrar que há força dos dois lados: os detentos conseguiram organizar um movimento que mobilizou 29 instituições, por outro lado a polícia reprimiu todos eles, evitando mortes de reféns e fugas"

Segundo os dois secretários, as primeiras providências para evitar novos ataques como estes já estão sendo providenciadas. Porém as autoridades não quiseram detalhar quais seriam essas ações, por motivo de segurança. Furukawa apenas adiantou que a solução para o sistema penitenciário no Estado "não vai surgir do dia para a noite".

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Redação Terra

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