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Quatro pessoas da mesma família são executadas em SP

Terça, 27 de junho de 2000, 05h15min
Quatro pessoas de uma mesma família foram assassinadas na noite de domingo, na 41ª chacina registrada em São Paulo este ano. Os corpos do comerciante Aires de Souza, de 53 anos, de sua mulher, Maria Cleusa Ferraz de Souza, de 48, e de duas filhas, a digitadora Ana Sílvia, de 29 anos, e da professora Telma Lúcia Ferraz de Souza, de 25, foram encontrados na manhã de segunda-feira (26) dentro Kadett preto, pertencente a Souza.

O carro estava estacionado na Rua D, no Jardim Vitória, na zona oeste. Os quatro morreram abraçados, no banco traseiro. Eles receberam diversos disparos no rosto, cabeça e tórax. Nada foi roubado, mas a chave do carro desapareceu. Dentro do Kadett, os policiais encontraram a cadelinha Susi e um filhote de poodle, latindo desesperadamente.

A polícia considera a chacina atípica. Nenhuma das vítimas tinha passagem pela polícia ou suspeitas de envolvimento com drogas. Parentes dos mortos contaram à polícia que os quatro tinham saído da Travessa Aurélio Linhares, no Parque Brasília, onde moravam, para levar o filho de Ana Sílvia, Rodrigo, de 4 anos, à casa de pai do menino, Sílvio Ferreira Chagas, na Rua Monte Alegre, no mesmo bairro.

Depoimento - Preocupados com a demora das vítimas, que saíram por volta de 20 horas, parentes chegaram a registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento no 45º DP. O irmão de Ana, o fotógrafo José Francisco Ferraz de Souza, que fez o reconhecimento dos quatro corpos, disse aos policiais que suspeitava da participação do ex-cunhado na chacina.

Nesta segunda-feira, entretanto, ele não foi trabalhar e, no fim da tarde, foi levado por policiais à delegacia para prestar esclarecimentos. Até o começo da noite ele ainda estava sendo ouvido por policiais da Equipe Especial de Homicídios Múltiplos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Visivelmente nervoso, o advogado que acompanhava Chagas impediu que ele fizesse declarações à imprensa. "A única coisa que nos interessa é o espaço judicial", afirmou o advogado, que não se identificou.

Aos policiais, Chagas grantiu que é inocente. Investigadores acreditam que o crime foi cuidadosamente planejado e pode se tratar de vingança. O enterro está marcado para esta terça-feira, no Cemitério do Jaraguá.
O Estado de S. Paulo

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