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Maluf critica Régis por não divulgar tentativa de suborno

Terça, 27 de junho de 2000, 03h16min
O presidente do PPB e candidato à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, disse que o vice-prefeito Régis de Oliveira foi leviano por não ter divulgado antes o caso de tentativa de suborno que rebebeu para manter o PAS. Para Maluf, enquanto esteve como prefeito interino, Régis tinha a obrigação de denunciar também o possível suborno a seu secretário de Saúde, José Aristodemo Pinotti - que ficou no cargo entre os dias 5 e 13.

Maluf pretende ir à Justiça para obter uma explicação dos dois. O candidato falou nesta segunda-feira (26) ao jornal O Estado de São Paulo. A reportagem também procurou o vice-prefeito e o ex-secretário, mas não conseguiu localizá-los.

Como o senhor avaliou a denúncia do secretário?

Eles têm de dizer quem quis suborná-los. Eu não nomeei esse secretário. O Régis nomeou. Agora, eles têm de ter a decência de vir a público e dizer quem quis comprá-los. O Régis tem de falar. Como desembargador, ele não pode ignorar a lei. Ele tinha de ter prendido o indivíduo imediatamente. Como é? Fizeram uma proposta, eles se sentiram ofendidos e depois de um mês denunciam. Isso nem o povo acredita.

O senhor tem contato com Régis?

Não. Mas vou te dizer que o Pinotti me procurou. Esteve na minha casa quando perdi a eleição para governador em 1998 e disse que o PAS era um plano ótimo. Ele disse que, se nomeado para secretário da Saúde, daria seqüência ao plano. Essa foi uma das razões pelas quais me desentendi com o prefeito Celso Pitta (PTN). Eu indiquei Pinotti e Pitta não o aceitou.

Quando Pinotti foi nomeado por Régis, ele me telefonou e esteve na minha casa. E fez elogios ao PAS. Eu disse-lhe para assumir o plano. Eu não entendo por que ele mudou de idéia. Posso entender que ele fez a denúncia porque está ressentido por perder o emprego.

Em sua gestão o PAS chegou a gastar cerca de R$ 1 bilhão. Não seria muito investimento para pouco resultado?

Nunca chegou a R$ 1 bilhão. E se chegasse, não considero muito, em se tratando de atendimento ao pobre. O PAS só começou a fracassar porque era muito bom. O programa passou a absorver todos os pacientes da rede.

A verba fixada, de R$ 10,00 por pessoa cadastrada, destinada às cooperativas, não dava margem a possíveis irregularidades?

Na minha administração, quando existia denúncia, eu punha na rua. Mas, não sou mais o prefeito. Se há superfaturamento, falta gerenciamento.

Se reeleito, o senhor retomará o PAS?

As pessoas serão atendidas pelo PAS.
O Estado de S. Paulo

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